Xilogravura significa gravura
em madeira. É uma antiga técnica, de origem chinesa, em que o artesão
utiliza um pedaço de madeira para entalhar um desenho, deixando em relevo a
parte que pretende fazer a reprodução. Em seguida, utiliza tinta para pintar a
parte em relevo do desenho. Na fase final, é utilizado um tipo de prensa para
exercer pressão e revelar a imagem no papel ou outro suporte. Um detalhe
importante é que o desenho sai ao contrário do que foi talhado, o que exige um
maior trabalho ao artesão.
Existem
dois tipos de xilogravura: a xilogravura de fio e a xilografia de topo que se
distinguem através da forma como se corta a árvore. Na xilogravura de fio
(também conhecida como madeira à veia ou madeira deitada) a árvore é cortada no
sentido do crescimento, longitudinal; na xilografia de topo (ou madeira em pé)
a árvore é cortada no sentido transversal ao tronco.
A
xilogravura é muito popular na região Nordeste do Brasil, onde estão os mais
populares xilogravadores (ou xilógrafos) brasileiros. A xilogravura era
frequentemente utilizada para ilustração de textos de literatura de cordel.
Alguns cordelistas eram também xilogravadores, como por exemplo, o pernambucano
J. Borges (José Francisco Borges).
A
xilogravura também tem sido gravada em peças de azulejo, reproduzindo desenhos
de menor dimensão. Esta é uma das técnicas que o artesão pernambucano Severino
Borges, tem utilizado em seus trabalhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gostou? Curte minha página!
Beijinhos.