domingo, 27 de dezembro de 2015

PROJETO: LITERATURA DE CORDEL


Iniciaremos agora todo o passo a passo do Projeto sobre Literatura de Cordel!
Viajamos nas mais diversas histórias.
Divirtam-se!


Na época dos povos conquistadores greco-romanos, fenícios, cartagineses, saxões, etc., a literatura de cordel já existia, tendo chegado à Península Ibérica (Portugal e Espanha) por volta do século XVI. Na Península a literatura de cordel recebeu os nomes de "pliegos sueltos" (Espanha) e "folhas soltas" ou "volantes" (Portugal).

Florescente, principalmente, na área que se estende da Bahia ao Maranhão esta maravilhosa manifestação da inteligência brasileira merecerá no futuro, um estudo mais profundo e criterioso de suas peculiaridades particulares.
O grande mestre de Pombal, Leandro Gomes de Barros, que nos emprestou régua e compasso para a produção da literatura de cordel, foi de extrema sinceridade quando afirmou na peleja de Riachão com o Diabo, escrita e editada em 1899:

"Esta peleja que fiz
não foi por mim inventada,
um velho daquela época
a tem ainda gravada
minhas aqui são as rimas
exceto elas, mais nada."

Oriunda de Portugal, a literatura de cordel chegou ao balaio e no coração dos nossos colonizadores, instalando-se na Bahia e mais precisamente em Salvador. Dali se irradiou para os demais estados do Nordeste. A pergunta que mais inquieta e intriga os nossos pesquisadores é "Por que exatamente no nordeste?".
A resposta não está distante do raciocínio livre nem dos domínios da razão. Como é sabido, a primeira capital da nação foi Salvador, ponto de convergência natural de todas as culturas, permanecendo assim até 1763, quando foi transferida para o Rio de Janeiro.
Mais tarde, por volta de 1750 é que apareceram os primeiros poetas da literatura de cordel oral. Engatinhando e sem nome, depois de relativo longo período, a literatura de cordel recebeu o batismo de poesia popular.
Foram esses mestres do improviso os precursores da literatura de cordel escrita. Os registros são muito vagos, sem consistência confiável, de repentistas ou violeiros antes de Manoel Riachão ou Mergulhão, mas Leandro Gomes de Barros, nascido no dia 19 de novembro de 1865, teria escrito a peleja de Manoel Riachão com o Diabo, em fins do século passado.





Bibliografia:
Senna, Costa – Caminhos diversos sob os signos do Cordel. Editora Global, São Paulo, 2008.

Sites de pesquisa:
Academia Brasileira de Literatura de Cordel -  http://www.ablc.com.br
http://www.infoescola.com/literatura/literatura-de-cordel/
http://tvescola.mec.gov.br/

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